Como evitar os padrões de design enganosos

Uma ampulheta em cima de um telefone.

Olá, pessoas. Tudo bem? Espero sinceramente que sim!

Quando você está navegando na web, às vezes encontra websites que usam truques e táticas enganosas para induzi-lo a tomar decisões que podem não ser boas para você. Comprar um produto ou serviço com o qual você não está realmente interessado, aceitar promoções que não valem a pena ou assinar um acordo que lhe dará um resultado desfavorável são apenas alguns exemplos de como os padrões enganosos podem jogar com a sua emoção para lhe dar ou levar o que querem. Neste artigo, vamos aprender como evitar os padrões enganosos em um website.

 

Continuidade Forçada (Forced continuity)

Um dos padrões enganosos mais comuns na web é a Continuidade Forçada, que pode ser usado para forçar os usuários a fazer algo que eles não sabem que estão fazendo. Por exemplo, um website pode oferecer aos usuários alguma oferta especial, como uma assinatura anual a um custo muito baixo. No entanto, o que muitas pessoas não percebem é que assinar essa assinatura anual significa que eles serão automaticamente cobrados pelo serviço anualmente, mesmo que eles não queiram mais usá-lo ou não o tenham usado por um longo período de tempo. Por isso, para evitar esse tipo de padrão enganoso, é importante ler atentamente todos os termos e condições antes de aderir a qualquer oferta que um website esteja apresentando.

 

 

Boas práticas:

  • Seja honesto e direto com os usuários.
  • Notifique-os antes que o teste gratuito termine e que sejam cobrados.
  • Facilite o cancelamento da assinatura.
  • Não faça com que os usuários procurem por cada etapa para cancelamento.
  • Forneça um link para guiá-los no processo de cancelamento.
  • Certifique-se de que os elementos visuais, como botões, sejam facilmente identificáveis.

 

Custos Ocultos (Hidden costs)

Outro padrão enganoso muito comum é o Custo Oculto, em que um website oferece algo aparentemente gratuito ou a um preço muito baixo, mas caso você aceite ele, haverá, na verdade, custos adicionais escondidos. Por exemplo, uma assinatura de serviço de streaming de filmes gratuita pode parecer ótima, mas, como exigem dados bancários para concluir a assinatura, você pode acabar sendo cobrado por serviços adicionais que não foram claramente mencionados durante a inscrição. Portanto, verifique cuidadosamente qualquer serviço oferecido por um website antes de aderir para que você saiba exatamente o que está assinando.

 

 

Boas práticas:

  • Para garantir uma boa experiência de compra, forneça todas as informações de preços aos usuários previamente.
  • Se fizer sentido, coloque uma calculadora para que eles possam contabilizar os custos adicionais como frete e tributos antes de finalizar a compra.

 

Vergonha Confirmada (Confirmshaming)

Um terceiro padrão enganoso muitas vezes usado em websites é o Vergonha Confirmada. Esse padrão tende a ser usado para pressionar os usuários a fazer algo que eles não querem fazer, como competir em um jogo ou fazer um pedido especial que eles ainda não estão prontos para fazer. Em geral, é usada uma combinação de linguagem persuasiva e incentivos, como recompensas e benefícios exclusivos para aqueles que aceitam o desafio. Por isso, é importante não deixar que a vergonha pressione você a tomar uma decisão que você não deseja tomar.

 

 

Boas práticas:

  • Ao criar, preste atenção nas palavras inseridas nos botões e em telas de confirmação para evitar influenciar emocionalmente os usuários.

 

Urgência (Urgency)

O padrão enganoso “Urgência” também é usado para induzir os usuários a tomar decisões precipitadas. Um website pode criar uma sensação de urgência ao oferecer algo com descontos limitados no tempo ou com quantidade limitada de produtos. Outro exemplo é a promessa de entrega expressa de um produto se for adquirido naquele momento. Isso pode criar uma sensação de urgência que o usuário precisa tomar uma decisão imediatamente. Por isso, é importante tomar decisões baseadas em fatos concretos, não em sentimentos de urgência.

 

 

Boas práticas:

  • Não se limite a ofertas e negócios pontuais quando você utiliza a urgência. É importante criar pressão sobre o usuário para que faça uma compra imediata. Ao trabalhar nos seus projetos, tenha cuidado para não usar isso como uma manobra enganosa com o objetivo de concluir as vendas.

 

Escassez (Scarcity)

Outro padrão enganoso muito usado é a Escassez, onde um website tenta induzir um usuário a tomar uma decisão com base no fato de que ele pode perder algo se não tomar uma decisão imediatamente. Por exemplo, um website pode informar aos usuários que existem apenas uma determinada quantidade de produtos disponíveis ou que as ofertas estão se esgotando rapidamente. Este padrão de escassez é projetado para induzir o usuário a tomar uma decisão imediatamente para garantir que ele obtenha o produto ou serviço antes que eles sejam todos vendidos.

 

 

Boas práticas:

  • Ao pensar sobre a compra que os usuários farão, temos que nos perguntar se a escassez de produtos está sendo utilizada como uma forma de incitá-los a realizar uma compra impulsiva, ou para informá-los sobre a disponibilidade. Nosso objetivo deve ser sempre manter a transparência com os usuários, ao invés de tentar ludibriá-los.

 

Fique atento(a) com os padrões enganosos

Ao navegar na web, é importante estar ciente dos padrões enganosos que muitas vezes são usados para induzir os usuários a tomar decisões que não querem. Felizmente, existem algumas ferramentas e estratégias que você pode usar para se proteger deles. Por exemplo, você pode se certificar de ler atentamente os termos e condições de qualquer oferta antes de concordar com ela, sem ser pressionado por sentimentos de vergonha ou urgência, e se certificar de que não há custos ocultos. Além disso, é importante não ceder à pressão da escassez para comprar algo que você não precisa.

Se você está com dificuldades para desenvolver seu website para se proteger dos vários padrões enganosos, entre em contato e eu posso te ajudar a melhorar o seu website.

 

Até a próxima!

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